(matéria retirada do site: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2009/07/16/interna_diversao_arte,127009/index.shtml)
Sérgio Maggio
Publicação: 16/07/2009 10:34 Atualização: 16/07/2009 11:06
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- Fico constantemente diante do espelho tentando me convencer de que tenho 47 anos. Mas não adianta. Sou um menino, gargalha.
Longe dos rótulos, Zé Regino (melhor chamá-lo assim) é mesmo um garotão, que brinca de palhaço e faz qualquer um se embolar de rir. Na Colina da UnB, bastou uma bexiga vermelha vazia para fazer a algazarra. Fomos encontrá-lo para entrevista, mas quem estava lá era o Zambelê, velho conhecido da criançada da cidade. Aliás, quando ele encontrou a gente, soltou uma gargalhada sem fim.
- Imagine se dessem ao palhaço o espaço que ele merece?
Conhecido no DF pelo trabalho de qualidade que faz no teatro (eita, lá vêm os elogios que ele detesta), Zé Regino não está nem aí para quem pensar que a arte da palhaçaria é uma atividade menor. Ao contrário, o artista nunca foi tão instigado a aprimorar os estudos continuados desde que resolveu pôr o nariz vermelho no rosto.
- Agora mesmo vim do curso ministrado pelo clown norte-americano Avner Eisenberge. Mudei toda a forma de pensar o Zambelê, sobretudo o modo de respirar.
É sempre assim. Basta encontrar o Zé Regino depois de uma oficina com um mestre da palhaçaria e ele está a mil. Aqui, ele fez Ed Jamaica, nosso assistente de câmera e luz, tremer de tanto rir. Depois, José Regino, de cara limpa, bateu um papo delicioso sobre a trajetória no teatro da cidade. Para conferir, bastar assistir ao Cria da Cidade, que vai ao ar às 16h30, no Correio Notícias, apresentado por Maria Júlia Mendonça.
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